No novo normal, Cicloturismo segue sendo sinônimo de saúde e bem estar

por Fernando Angeoletto – sócio-fundador da Caminhos do Sertão Cicloturismo / diretor de Comunicação da Abeta

Na primeira quinzena de agosto, a Abeta lançou a segunda versão de seu Manual de Boas Práticas – recomendações de procedimentos sanitários para a operação de atividades de Turismo de Natureza. Como adendos à primeira versão, a publicação trata dos protocolos aplicados a 7 atividades específicas: Cicloturismo, Atividades aquáticas, Caminhada e caminhada de longo curso, Turismo equestre, Observação da vida silvestre, Técnicas Verticais, Transporte e turismo em veículos motorizados.

Ao lado de mais de 50 empresários, turismólogos e técnicos de diversas áreas de todo o Brasil, participamos do grupo temático que elaborou o capítulo sobre o Cicloturismo. Como pressuposto para qualquer atividade ao ar livre, devem ser considerados os riscos envolvidos e as estratégias de garantia da segurança, tendo agora a questão sanitária advinda da COVID-19 como um dos principais eixos.

Com o entendimento que a saúde é um pacto coletivo, o conjunto de responsabilidades inicia no atendimento aos clientes que pretendem viajar, informando a necessidade do uso de máscaras como medida fundamental para evitar contágios tanto entre os participantes, quanto no contato com as comunidades e estabelecimentos visitados. Medidas já conhecidas de distanciamento social e higienização constante das mãos serão alvo de atenção constante entre equipe e participantes. Compreendendo que o uso de máscaras pode dificultar um pouco a progressão do grupo, um ritmo mais ameno e aumento nas paradas pode ser recomendado. Segundo nosso entendimento e de alguns operadores parceiros, uma vez que se respeitem todas as medidas, nos momentos de maior isolamento de cada ciclista em locais remotos de contato com a natureza podem ter breves pausas no uso da máscara, mantendo o cuidado de vesti-la tão logo haja aproximação com outras pessoas.

Outro ponto a ressaltar são os serviços de terceiros durante uma operação cicloturística, fundamentais para a plena realização das viagens. O Manual da Abeta traz uma abordagem específica sobre  protocolos para transporte. Quanto à hospedagem e pontos de alimentação, caberá aos operadores optar por estabelecimentos que tenham medidas preventivas definidas, cujos parâmetros obedeçam aos órgãos de saúde e aos decretos governamentais de cada região, passíveis de alterações conforme agravamento ou redução da escala de contágio. Em relação aos equipamentos, a revisão diária de cada bike inclui a higienização dos pontos de contato manual, medida especialmente importante em operações que incluem traslados, sendo as equipes responsáveis pelo transporte notificadas sobre a higiene tanto pessoal quanto dos acessórios envolvidos no transporte.

Considerados todos os cuidados preventivos e solidários na busca do bem comum, devemos ressaltar o que é o mais importante: pedalar segue sendo um excelente remédio para manutenção da saúde física e mental, e o Cicloturismo uma maneira incrível de enxergar o mundo, promover sustentabilidade e estimular as economias regionais. Sigamos praticando, consulte nosso calendário para saber das próximas saídas ou entre em contato para receber uma proposta personalizada para sua família ou grupo. Atendimento via Whatsapp (48) 99110-5163 ou no email pedale@caminhosdosertao.com.br. Realize seu sonho de viajar de bike!

Para ter acesso ao manual completo, clique aqui

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