Pelos quatro cantos da nossa querida Ilha: um inverno ciclo-colorido em Floripa

Aos viajantes do Brasil e do mundo, fica o recado: Floripa é linda no inverno! Ainda que o mar gelado desencoraje um banho, fora da temporada a recompensa é termos as ruas e principais praias bem mais tranqüilas, ingrediente perfeito para ótimas pedaladas.

Em uma de nossas saídas no destino, desfrutamos não somente dessas benesses como de dias deliciosamente ensolarados, pintando com multitons as tão desejadas paisagens da Ilha de Santa Catarina, um colorido reforçado pelos 10 pedalantes que vieram de várias partes do país.

Como de praxe, nossa ponto inicial foi a ciclovia que margeia a orla da Lagoa da Conceição, partindo no rumo das belezas do leste da Ilha.

Na praia da Joaquina, ninguém resistiu à tentação de sentir os pés na areia e, do alto das famosas dunas, todos puderam contemplar a vastidão de mar, dunas, costões e restinga que se avista dali até o morro da Armação.

Na travessia do Parque Estadual do Rio Vermelho, trechos de trilha temperam a experiência de pedalar na ilha mais famosa do Atlântico Sul.

A trilha conduz ao terminal lacustre, de onde partem barcos para a Costa da Lagoa e abre-se uma deslumbrante vista da parte norte da Lagoa da Conceição – contemplada de camarote pelos cicloviajantes a partir do trapiche.

Na parte final do Parque, uma longa estrada cortando a restinga nos deixa de cara com a belíssima praia do Moçambique, a mais extensa da Ilha. Dali fizemos a pé uma trilha curta pelo Costão das Aranhas, chegando no Santinho com um deslumbrante fim de dia.

No dia seguinte, antes de encararmos o forte morro que parte da praia Brava fomos agraciados com uma cena típica e muito marcante do litoral catarinense: a pesca artesanal de tainhas e anchovas, protagonizada pelos sábios pescadores há séculos, dispondo de poucos recursos e muito conhecimento.

Depois de contornarmos as praias mais badaladas da orla norte, chegamos à praia do Forte, testemunho dos sistema de proteção dos portugueses contras as investidas espanholas no século XVIII.

No final do dia, curtimos o visual de Santo Antônio de Lisboa com a baía norte e o centro de Floripa no fundo, degustando ostras fresquíssimas neste que é um dos mais antigo distritos da Ilha.

 

De noite, saboreamos tainhas e outras iguarias no Restaurante Samburá. Uma das vantagens de pernoitarmos 2 noites em Santo Antônio é aproveitarmos essas delícias e todo o astral do distrito, que tem cara de cidadezinha do interior.

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divulgação / rest. Samburá

Ficamos numa pousada com uma vista impagável, cenário do nosso alongamento para o pedal do terceiro dia.

 

 

Cruzando toda a face oeste da Ilha, contornamos as baías norte e sul, passando pelo Centro e aproveitando para fazer um lanche bem do lado da ponte Hercílio Luz, famoso cartão postal.

 

No simpático distrito do Ribeirão da Ilha, concluímos o terceiro dia: 3/4 de nossa jornada cumprida, cada dia mais lindo que o outro!

 

 

No último dia, a pedida é desbravar o Sul da Ilha, região mais preservada da cidade. Do alto da Ponta da Campana, o visual das praias do Matadeiro e Armação traz o gostinho de quero mais. Floripa é nossa casa e estamos sempre de braços abertos para acompanhá-los em pedais inesquecíveis!